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sábado, 18 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 15 de julho de 2011

E o pedigree? É mesmo importante?

Esses dias atrás, a Vanessa escreveu um post em seu blog (Dogs, Friends & Fun) sobre o IMCA, um Mundial de Agility para cães SRD e mixes. Na verdade, uma resposta a FCI, que exige que os cães tenham pedigree para competir. Fiquei pensando bastante sobre a questão da importância desse documento...
Nunca entendi direito esse negócio de pedigree. Sempre tive cães Sem Raça Definida. O mais próximo de um cão de raça que eu tive foi uma Pastor Alemão, a Vicky, que também não tinha pedigree. Aliás, meus pais sempre me ensinaram o princípio da adoção. Pra que comprar um cão, com tantos para serem adotados nas ruas?
Hoje, sei pra que este documento serve: é a única garantia de que o cão seja mesmo de determinada raça. E é também uma forma de (tentar) garantir a posse consciente. Um cão sem pedigree é um cão sem nenhuma garantia quanto à procedência, temperamento, ou algum problema genético, como a tal displasia coxofemural. Mas será que isso basta? Não entendo muito de comportamento canino, mas acredito que seja possível corrigir maus hábitos dos cães, como agressividade, essas coisas, independente da raça.
Minhas cadelinhas SRD sempre foram muito dóceis, e viveram por muitos anos. Aliás, a única de “raça”, Vicky, que deveria defender a casa, ser um autêntico cão de guarda era a mais boboca de todas. Estava muito mais para um Golden do que para um Pastor Alemão...
Minha Cacau é SRD, daquelas beeeeeeem SRD... A Bella é um Golden sem pedigree. Só a Malu tem o tal documento. Comprei a Malu porque me apaixonei por ela, independente de ter um atestado de ascendência pura. Isso, de alguma forma, diminui o potencial delas? Ou o carinho e o amor que eu devo sentir? Ou a forma como devem ser tratadas, a qualidade da ração que devam comer? NÃO!! Muito pelo contrário. Elas são cachorrinhas como tantas outras que vejo por aí, dentro e fora do Agility. Cadelinhas que, ainda bem, encontraram um lar, uma casa onde elas são tratadas muito bem, com muito carinho, mas também com regras. Como todo cão deve ser tratado. Não é o pedigree que as faz especiais. O que as torna especiais é simplesmente... serem elas!!